domingo, 28 de fevereiro de 2021

Continuidade após um arrastão de limpeza

Após a realização de um arrastão de limpeza, como realizado em 25 de janeiro de 2020, na entrada do João Paulo, entre a linha férrea e a rodovia.  Não termina o Cuidado com a Casa Comum, pelo contrário, apenas começa um longo trabalho. É uma ação inicial mais intensa, porém precisa de um monitoramento frequente, com limpezas a cada período. Ações estas de cuidado e amor com a Casa Comum, a natureza, é com o ser humano que transita pelo local. 

Ações de limpeza em locais como este, são essenciais, porém é necessário outras ações em conjuntas, como a conscientização da população que frequentam estes espacos, colocação de placas, instalação de lixeiras e constantes ações de limpezas periódicas.

A última ação de limpeza realizada no espaço, aconteceu no dia 16 de fevereiro de 2021.
Este é um local de grande fluxo de pessoas, que se deslocam em sentido a Maringá pela rodovia, ciclistas e praticantes de caminhadas, trabalhadores que fazem duas refeições na sombra das mangueiras. 
Porém muitas marmitas, sacolas  e garrafas plásticas e outras embalagens são  encontradas com muita frequência no espaço, provocando uma poluição visual no ambiente. 
Estes materiais que poderiam ser reciclados, transformam-se em lixos e criadores de insetos transmissores de doenças, como a dengue, para os moradores do entorno, praticantes de esportes, trabalhadores que passam pelo local.  
Precisamos compreender que o se humano é responsável por grande parte de surto de doenças, devido às ações e descuido com o ambiente em que vive, começando pelo seu quintal, dia rua, seu bairro, local onde usa para descansar e lazer. 
O cuidado com a Casa Comum, com o planeta, precisa ser iniciar individual e partir para a coletividade. Estes cuidados e ações precisam ser realizadas constantemente, mas não apenas por alguns, por todos.




sexta-feira, 26 de fevereiro de 2021

Projeto: Água Fonte de Vida, Fé e Esperança - parte 3

Aproveitando este período de quaresma, para conversão espiritual, devemos também buscar uma reflexão e conversão ecológica. Em consonância com a Carta Encíclica Laudato Si, do Papa Francisco, vamos intensificar esta conversão ecológica e o cuidado com a nossa Casa Comum.

Este contraste da Criação e poluição está localizado entre o Núcleo Habitacional Papa João Paulo e o Residencial Míriam, logo abaixo da estação de elevação de esgoto. 
Contraste de uma mata ciliar recuperada e preservada, com nascentes de ótima vazão e o lixo originado das galerias pluviais, onde os cidadãos, há poucos metros da nascente, jogam seus lixos na rua e a chuva carrega para os bueiros, que desembocam nos córregos, causando assim uma poluição e contaminação das nascentes. Trata-se de um descaso muito grande com a Criação de Deus, a natureza, vale reforçar que Deus Criou e nos confiou, para que possamos guardar e cultivar, infelizmente o que vemos é o contrário, a destruição e a poluição, de um ambiente que parecia estar todo preservado.
Na sequência veremos um vídeo de uma nascente com uma ótima vazão que jorra para alimentar o córrego Ipiguá, com o lixo originado das áreas urbanas próximo da nascente, trazido pelas águas da chuva.
No decorrer do córrego existem muitas outras nascentes de menor vazão que também jorram para dar mais força para o córrego Ipiguá, exemplos da criação divina, que deve servir de estímulos para que possamos cada vez mais nos preocupar com o destino do nosso lixo e a importância da mata ciliar para preservar e recuperar áreas como esta.
A mata ciliar ao entorno das nascentes e a absorção das águas das chuvas no solo é fator fundamental para que possa alimentar e manter estas nascentes.
A água das chuvas, ao infiltrar no solo, se desloca por gravidade até chegar na camada rochosa, criando sobre estas rochas, lençóis e veios subterrâneos abastecidos pela água absorvida das chuvas, a água se acumula e desloca entre as rochas e o solo, buscando um caminho mais fácil, até encontrar um local onde possa jorrar, formando assim o que chamamos de nascente, mina ou olho d'água, que por sua vez, dezenas dela, se somam para formar este córrego que é um dos afluentes do córrego Ipiguá.
Quando nos deparamos com um córrego com margens muito abruptas, sinais de desmoronamento das margens e muitas pedras de grande porte no leito, significa que o ambiente enfrenta problemas de erosão pluvial.
Mesmo um pouco distante da área urbana e com mata ciliar adequada, como este local, podemos encontrar problemas. O excesso de cobertura das áreas urbanas, como telhados e calçadas, diminuem drasticamente a absorção de água nas cidades e o excesso de água que durante as chuvas são direcionados para as galerias pluvias, causam um aumento exorbitante no nível dos córregos mais próximos, fazendo com que este excesso de água das chuvas provoquem erosões, nas margens dos córregos, carregamento de sedimentos e pequenas rochas, que deveriam estar depositadas no leito dos córregos e nas suas margens.
Portanto precisamos refletir sobre a importância de atitudes que começam dentro do nosso quintal:

Áreas verdes para absorção da água das chuvas que alimentam diretamente o lençol freático e as nascentes mais próximas das nossas casas e diminuem os impactos das erosões pluviais.

Destino correto dos nossos lixos, mesmo quando estamos na rua, para não contaminar as nascentes e servirem de criadouros para insetos e animais transmissores de doenças.
Precisamos com urgência de uma conversão ecológica, reflexão sobre os nosso atos e consequências, mudanças de atitudes, em busca de um cuidado e respeito mais integral com a Criação de Deus.

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segunda-feira, 22 de fevereiro de 2021

Projeto: Água Fonte de Vida, Fé e Esperança - parte 2

Continuando o projeto Água Fonte de Vida, Fé e Esperança, foi realizada a visita em mais uma nascente, ou melhor, conjunto de nascentes, localizada dentro de uma área particular. Visando o cuidado com a Casa Comum, a pastoral do Meio Ambiente vem conhecendo as nascentes da região de abrangencia da Paróquia Nossa Senhora do Rosário de Fátima, para melhor compreender o processo de colonização, desmatamento e recuperação da região, observando e analisando os efeitos da civilização humana, direta e indiretamente, nos recursos hídricos, para fins de realizar uma edução ambiental mais ativa e profunda.

Encontramos, de início, 2 pequenas represas, que aparentemente eram utilizadas para abastecimento de animais, bovinos, ou irrigação, pois há indícios de assoreamento e ravinamento, causado pelo gado, ocorrido há muitos anos atrás. É importante salientar que a área encontra-se em isolamento para recuperação, porém o impacto humano e a destruição poder ser rápido, mas a recuperação é muito lenta e muitas vezes pode ser dolorosa para o ser humano e outras espécies que depende desses recursos.
Nste local, surge, discretamente, a nascente, que alimenta 2 pequenos lagos, com sinais de erosão e assoreamento, provocado ao longo tempo, por possíveis ações humanas e/ou de criação de animais. É fundamental compreendermos que no período da colonização a população da época não havia conhecimento sobre o cuidado com a natureza e do ser humano como integrante e dependente da nossa Casa Comum, o planeta Terra.
A importância da mata ciliar é fundamental para o proteção das nascentes. Esta imagem é de uma nascente perene, ou seja, só percorre água nesse sulco, em épocas de muitas chuvas, em épocas mais secas não brotam água, apenas armazenam em seu subsolo, para alimentar a nascente mais abaixo. Mais ao centro da imagem observa-se folhagens características de nascentes e vegetação mais intensa, onde encontra-se a atual nascente, que por sua vez é muito discreta, com pouca vazão.
Neste local as nascentes são discretas, com pouca vazão, devido ao entorno ser uma área pequena, de pouca absorção de água, apesar de possuir mata ciliar em estágio de formação, possivelmente de 10 a 15 anos de isolamento.
O curso d'água apresenta traços característicos de assoreamento, causado, muito provavelmente, por ações, do passado, como criação de animais, sobre o curso d'água ou agricultura até muito próximo ao leito. Na imagem acima visualizamos praticamente a ausência da margem, ou seja, o barranco, ao lado da nascente. Na figura abaixo já há uma presença maior das margens, ou seja, os barrancos e uma vegetação mais espessa nas margens. 
As duas últimas imagens são da mesma nascente, com uma distância entre as imagens de aproximadamente 100 metros. Fica bem evidente a importância da mata ciliar, pois a ausência dela, provoca uma lentidão na velocidade da água e até mesmo o aterramento e morte da nascente. A presença de vegetação ao entrono, protege, permite mais dinamismo e velocidade ao curso d'água, maior biodiversidade, enfim mais vida entorno da água que é fonte primordial da Vida.
Podemos observar e concluir que o processo de colonização da região, provocou danos ambientais reparáveis e muitos não reparáveis. Com o passar das gerações, começou-se uma preocupação ambiental maior, assim como a aplicação de leis e a fiscalização, que protegem as nascentes e seu percurso. 
O processo do cuidado sobre a Casa Comum está muito mais nítido no que se refere a proteção dos recursos hídricos, que em relação a outros problemas ambientais.
Atividades de conhecimento dos recursos naturais existentes na nossa comunidade, são fundamentais, para desenvolver o respeito pela natureza, entendermos como parte da mesma. 
Deus criou o mundo, a natureza, e nos confiou para guardar e protege-la, portanto o respeito pelas obras da Criação, é fundamental. 
#LAUDATOSI


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